A Neoenergia teve lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no 2º trimestre de 2025, segundo o relatório de demonstrações financeiras intermediárias da empresa divulgado nesta 4ª feira (23.jul.2025).

Segundo o documento, o crescimento na base de clientes da empresa fez com que o resultado líquido crescesse 100% em relação ao mesmo trimestre de 2024.

No acumulado do 1º semestre, o lucro líquido da Neoenergia alcançou R$ 2,6 bilhões, uma alta de 36%. O resultado robusto foi impactado pelo reconhecimento de R$ 869 milhões em créditos tributários, provenientes da exclusão da atualização financeira de indébitos de PIS (Programa de Integração social)/Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) da base de cálculo do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Isso aumentou o lucro, pois reduziu os tributos a pagar.

Energia injetada 
A energia colocada na rede pela empresa cresceu 2,3% no 2º trimestre de 2025 e 3,0% no acumulado do semestre, comparado ao mesmo período do ano anterior. Segundo relatório da Neoenergia, o aumento na demanda por energia nas áreas onde a empresa atua, incluindo sistemas com geração própria –como painéis solares residenciais– impulsionou o resultado.

Despesas operacionais controladas
Os custos operacionais cresceram 4%, tanto no 2º trimestre de 2025 quanto no semestre, acompanhando a inflação e o crescimento do mercado, o que indica boa gestão de custos, segundo relatório.

EBITDA ajustado 
O lucro obtido antes do desconto de juros, impostos, depreciação e amortização ficou em R$ 2,6 bilhões no 2º trimestre de 2025. Crescimento de 7% em relação ao mesmo trimestre de 2024. No semestre, o EBITDA Ajustado foi de R$ 5,4 bilhões. Alta de 2% ante o 1º semestre de 2024. 

Investimentos.
A concessionária  investiu R$ 2,8 bilhões no 2º trimestre de 2025, sendo que R$ 1,7 bilhão só em distribuição, o que, segundo a Neoenergia, fortalece a infraestrutura de redes.

Avanço em novos projetos de transmissão
A empresa entregou parcialmente os projetos Vale do Itajaí (SC) e Morro do Chapéu (BA), que geram RAP (Receita Anual Permitida) de R$ 132 milhões. 

Fonte: poder360