Estou ciente de que os dados fornecidos são exclusivamente para cadastro mencionado no formulário. Após finalização, os dados serão armazenados pela 3A Contabilidade. de forma segura, apenas com a finalidade de manter histórico de atividades realizadas e sem hipótese de transmissão a terceiros, conforme Lei Nº 13.709 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)
Políticas de privacidade
Empreendimento informal rende quase três vezes menos que trabalho regularizado, diz Sebrae


Um levantamento feito em 2024 pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) mostrou que a renda média de trabalhadores formais chega a R$ 6.117, enquanto os informais arrecadam R$ 2.115, uma diferença de 65,4%. Isso significa que quem é regularizado ganha quase três vezes mais que os empregados sem registro.

Segundo a pesquisa, cerca de 20 milhões de trabalhadores retiram sua renda do empreendedorismo irregular, o que representa 66% de todos os empreendedores do país. Apesar disso, a informalidade caiu 5,5% entre 2015 e 2024.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, explica que existe uma cultura que cria mitos sobre a formalização, e isso ainda deixa muitos brasileiros inseguros em regularizar seu negócio. Dessa forma, o empreendedor perde muitos direitos e proteções que poderia ter se fizesse o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).

“Há uma cultura equivocada, dos quais a grande maioria do povo brasileiro pensa que formalizar é pagar imposto. Na verdade, quando você formaliza seu empreendimento, você ganha respeitabilidade. E aí, a renda automaticamente cresce, porque ele consegue se inserir nesse contexto”, diz.

Além de benefícios para o próprio empreendimento, a regularização de empresas de qualquer porte gera efeitos significativos na economia do país. Dados do Sebrae e da FGV (Fundação Getúlio Vargas) apontam que esse processo traz um impacto que varia entre R$ 19,81 bilhões e R$ 69 bilhões.

Isso acontece devido ao peso que as microempresas têm no cenário brasileiro. Décio explica que 95% de todos os empreendimentos do país são pequenos negócios, que contribuem não apenas para o PIB (Produto Interno Bruto), mas também para outras cadeias.

“No ano passado, foram criados 1,7 milhão de novos empregos. Desses, 1,3 milhão são originários da micro e da pequena empresa, do pequeno negócio. Nós contabilizamos a formação de 4,1 milhões de novas micro e pequenas empresas. Ele passa a se formalizar na condição que o mercado exige para que ele possa levar a sua indução econômica e poder ter a garantia da longevidade e da permanência do mercado, que é exigente com relação aos padrões da própria formalização”, afirma o presidente do Sebrae.

 

Insegurança social

O estudo do Sebrae ainda mostrou que apenas 81,4% dos empreendedores informais não contribuem para a Previdência Social. Isso prejudica a proteção social desses trabalhadores, que perdem direitos como a aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e diversos outros benefícios.

Décio reforça que a regularização do trabalhador traz a garantia dessa proteção social. “Além disso, ao formalizar ele ganha proteção do Estado, os direitos como aposentadoria e os benefícios naturais daquilo que o Estado brasileiro já produz em políticas públicas de proteção social.”

 

Perfil da informalidade

A pesquisa apontou que os trabalhadores informais no Brasil, em maioria, são homens, negros, com idade entre 30 e 49 anos. Apesar disso, a participação feminina nesse universo cresceu três pontos percentuais no último trimestre de 2024.

A escolaridade desse grupo também melhorou, com avanço de 10 pontos na categoria de ensino médio completo. Além disso, a diferença entre os que possuem ensino superior incompleto é alta, visto que 44,5% dos formais têm essa situação de formação, contra 16,2% dos empregados sem registro.

Quanto à jornada de trabalho, a diferença é de 7 horas semanais. Enquanto formais trabalham 43 horas por semana, os informais têm carga horária de 36 horas, em média.

 

Informalidade concentrada no Nordeste e Sudeste

Dos 20 milhões de trabalhadores sem registro, 39,8% estão concentrados no Sudeste e 28,3% no Nordeste do Brasil. No Norte, 15,7% da população ocupada é informal.

Décio explica que esses aspectos estão espalhados de maneira territorial. Na avaliação dele, é natural que isso aconteça nessas regiões, especialmente no Nordeste e Norte, por ainda estarem em processo de indução e desenvolvimento econômico. Apesar disso, o cenário é de evolução e inovação.

“O Nordeste agora passa a ser o segundo território do Brasil, inclusive na criação de startups. A juventude nordestina está mostrando uma capacidade criativa nesse mundo revolucionário, da inovação e da inteligência artificial. É evidente que elas hoje reúnem uma grande oportunidade para poder realizar a consolidação de um modelo econômico estável, seguro e inclusivo”, diz Décio.

 

Fonte: R7.com

3A Contabilidade

Rua Saldanha Marinho, 246
Belenzinho - São Paulo SP
CEP: 03055-020
(11) 2797.9500
3a@3acontabilidade.com.br

Sac
Localização
1
Olá, obrigado pela visita em nosso site, somos a 3A Contabilidade, em que podemos te ajudar?
© TBr Web - Tecnologia Brasil Web. 3A Assessoria e Consultoria Contábil | CNPJ: 04.773.182/0001-94